Quando estudamos teorias científicas sobretudo na área que detém o maior impacto sobre a vida das pessoas, área médica, não podemos deixar de cruzar os desenvolvimentos do conhecimento com os interesses mercantis, pois o conhecimento científico ligado às ciências médicas, por ter um alcance prático fundamental aliado ao mito da verdade científica, conduz a uma área obscura em que conhecimento e manipulação deste para fins eminentemente comerciais pode gerar práticas e usos de medicamentos de forma abusiva e quiça prejudicial, contribuindo para que as melhorias na vida das pessoas sejam apenas aparentes e ligadas a interesses imediatistas que nada têm a ver com a real melhoria na saúde e hábitos sociais. Veja-se a polémica relativa ao uso da RITALINA, remédio usado para a (pretensa ou real?) doença catalogada pela OMS e que detém o pomposo nome de "Perturbação de hiperactividade com distúrbio de atenção". Como professora já tive alunos que tomavam diariamente este fármaco e sempre me perguntei, visto que as crianças que o usavam revelavam dificuldades na retenção e assimilação de conteúdos, como seriam estas crianças e adolescentes se não tivessem sob a influência desta droga.Este artigo vem confirmar algumas das minhas suspeitas.
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