Foto de Helena Lebre
A saúde e a estabilidade de uma democracia moderna não dependem apenas da justiça das suas instituições mas também das qualidades e atitudes dos seus cidadãos: por exemplo, do seu sentido de identidade, e como encaram formas potencialmente rivais de identidades nacionais, regionais, étnicas ou religiosas; da sua capacidade para tolerar e trabalhar com pessoas diferentes deles próprios; do seu desejo de participar no processo político com vista a promover o bem público e a responsabilizar as autoridades políticas; da sua prontidão para mostrar autodomínio e para serem pessoalmente responsáveis nas sua exigências económicas e nas suas escolhas pessoais que afectam a saúde e o meio ambiente. Sem cidadãos que tenham estas qualidades , as democracias tornam-se difíceis de governar, e até instáveis.