Jean Paul Sartre, O ser e o nada
sexta-feira, março 23, 2007
O outro - mediador
Jean Paul Sartre, O ser e o nada
quarta-feira, março 21, 2007
Ódios de estimação - Nietzsche
Nenhum destes pesados animais de rebanho de consciência inquieta (e que se propõem defender a causa do egoísmo como causa do bem-estar geral) quer saber ou farejar que o bem-estar geral não é um ideal, um alvo, um conceito definível, mas sim e apenas um vomitório – que o que é justo para um, é muito capaz de não poder ser justo para o outro, que a exigência de uma moral para todos é o prejuízo precisamente dos homens superiores, enfim, que há uma ordem hierárquica entre os homens e, por conseguinte, também entre as morais.
Sempre “quanto mais melhor”,
Cada vez mais entorpecidos de cabeça e de joelhos,
Sem entusiasmo, sem graça,
Irremediavelmente medíocres,
Sans génie et sans esprit!
Nietzsche,Humano demasiado humano
A moral de Stuart-Mill
Quem supõe que ...o ser superior, em qualquer coisa como circunstâncias iguais, não é mais feliz que o inferior -confunde as duas ideias muito diferentes de felicidade e contentamento. É indiscutível que um ser cujas capacidades de deleite são baixas tem maior probabilidade de tê-las inteiramente satisfeitas, e que um ser altamente dotado sentirá sempre que qualquer felicidade que pode esperar, tal como o mundo é constituído, é imperfeita. Mas pode aprender a suportar as suas imperfeições, se de todo forem suportáveis, e elas não o farão invejar o ser que na verdade não tem consciência das imperfeições, mas só porque não sente de maneira nenhuma o bem que essas imperfeições qualificam. É melhor ser um ser humano insatisfeito do que um porco satisfeito. E se o idiota ou o porco têm uma opinião diferente é porque só conhecem o seu próprio lado da questão. A outra parte da comparação conhece ambos os lados.
Stuart-Mill, O Utilitarismo
domingo, março 18, 2007
Da vida feliz
Assim, todo o prazer é, em si mesmo, um bem, mas nem todo o prazer deve ser procurado; do mesmo modo, toda a dor é um mal, mas nem toda a dor deve ser evitada.
Deste modo, para decidir, convém analisar atentamente o que é útil e o que é prejudicial, porque usamos, às vezes, o bem como se fosse um mal e o mal como se fosse um bem.”
Epicuro, Carta a Meneceu
sábado, março 17, 2007
O Problema da Liberdade
Mas regressemos às coisas criadas que, todas elas, são determinadas a existir e a agir segundo uma forma precisa e determinada. Uma pedra recebe de uma causa exterior que a atira, uma certa quantidade de movimento...todo o objecto singular é necessariamente determinado por qualquer causa exterior a existir e a agir segundo uma lei precisa e determinada...
Concebei agora, se quiserdes, que a pedra, enquanto se move, sabe e pensa que faz todo o esforço possível para continuar a mover-se. Este perdura, certamente, porque não tem consciência senão do seu esforço...julgará ser livre...
Tal é a liberdade humana que todos os homens se envaidecem de ter e que consiste em os homens serem conscientes dos seus desejos e ignorantes da causas que os determinam. É assim que uma criança julga desejar livremente o leite...Um ébrio julga dizer por decisão o que seguidamente quererá calar."
Melancolia Filosófica - David Hume
(...)
David Hume, Treatise of Human Nature , Conclusão, do Livro I
Conhecer o que amamos
Tradução Helena Serrão
Kant:Sensibilidade e Entendimento
O Poder do Discurso
Lógica: Retórica e Falácias
sexta-feira, março 16, 2007
Em defesa da Filosofia
Parafraseando Susan Sontag no seu livro " Contra a Interpretação" quando diz: " Desde agora, e enquanto existir a consciência humana , estamos devotados à tarefa de defender a Arte" ; nós dizemos: " Desde agora, e enquanto existir a consciência humana, estamos devotados à tarefa de defender a Filosofia."