quinta-feira, outubro 30, 2008
Educação: o respeito e a falta dele.
domingo, outubro 26, 2008
Descartes e o problema do conhecimento, parte 6 - Afastar o cepticismo apelando à existência de um ser perfeito
Edward Feser, Philosophy of mind. A beginner’s guide. (Oxford, 2006). Trad. Carlos Marques.
Descartes e o problema do conhecimento, parte 5 - Não é (apenas) o realismo indirecto que abre as portas ao cepticismo
quarta-feira, outubro 22, 2008
Descartes e o problema do conhecimento, parte 4 - O realismo indirecto
Descartes e o problema do conhecimento, parte 3 - O cogito e a possibilidade do solipsismo
terça-feira, outubro 21, 2008
Descartes e o problema do conhecimento, parte 2 - Empirismo e racionalismo
Descartes e o problema do conhecimento, parte 1 - O problema
quinta-feira, outubro 16, 2008
O que na arte interessa aos filósofos?
Porque diverte a Filosofia?
Relevância da Lógica
A lógica elementar é um instrumento fundamental para ajudar o cidadão a ter um sentido crítico apurado, ao mesmo tempo que o põe em contacto com um aspecto central do conhecimento. A lógica estuda a argumentação e o raciocínio, procurando entre outras coisas distinguir a argumentação correcta da falaciosa, assim como compreender e sistematizar o próprio fenómeno da argumentação ou raciocínio correctos. Fundada por Aristóteles no séc. V a. C., a lógica formal foi desenvolvida pelos seus sucessores, nomeadamente os estóicos. Depois as coisas ficaram em grande parte estagnadas, até ao séc. XIX (apesar de alguns desenvolvimentos medievais notáveis que todavia não tiveram grande influência no mundo académico em geral), altura em que se dão novamente desenvolvimentos impressionantes, redescobrindo-se nomeadamente a lógica estóica, que é a base de todas as lógicas formais contemporâneas. A lógica é importante por duas razões principais. Em primeiro lugar, porque precisamos de raciocinar para descobrir muitas coisas que não podemos saber directamente pela observação. Na verdade, a quase totalidade do conhecimento mais sofisticado que temos do mundo, nomeadamente o conhecimento científico, não resulta directamente da observação — é produto também do raciocínio. Pessoalmente, acho preocupante que muitos cientistas não tenham uma formação sólida em lógica formal e informal, apesar de terem de ter formação em matemática, o que é uma ajuda modesta — mas nem todo o raciocínio é matemático. Em segundo lugar, porque a lógica nos permite melhor discutir assuntos sobre os quais não há resultados científicos definitivos, ou sobre os quais os especialistas das áreas em causa discordam. Discutir ideias é trocar argumentos, e esses argumentos podem ser melhores ou piores — mas se nem sabemos bem o que é um argumento, e o que o distingue de uma simples afirmação, e como se distinguem os bons dos maus argumentos, não podemos discutir com o grau de seriedade e sofisticação que os assuntos profundos e graves que nos interessam merecem.
Desidério Murcho, http://dererummundi.blogspot.com/2007/05/lgica-e-argumentao.html
quarta-feira, outubro 15, 2008
Casamento gay
A verdade conta
(…) a indagação, a curiosidade, o interesse, a investigação, a procura de explicações, são componentes altamente importantes da felicidade humana. Nos dias que correm isto parece não ser terrivelmente popular. Por qualquer razão, a retórica pública tende a procurar objectivos mais baixos. Parece ver-nos a todos como agachados, como instalados. Instalados em satisfações mínimas, paroquiais, quase biológicas – a família, a segurança, o dinheiro. Mas isso substima-nos. Nós queremos mais do que isso. Queremos fazer perguntas, queremos aprender, queremos compreender.
domingo, outubro 12, 2008
as regras do silogismo regular
Regras do Silogismo Categórico Regular
Regras dos Termos
1.
Ter três termos (sem equívocos): maior, médio e menor.
Exemplos inválidos:
Todo o touro tem chifres
Touro é uma constelação
Logo, uma constelação tem chifres
T. Maior:chifres; T. Médio: Touro (animal); T.Menor: Constelação; 4º. Termo: Touro (constelação).
2
Os termos maior e menor não podem ter, na conclusão, maior extensão do que nas premissas.
Tudo o que magoa é mau.
Alguns homens magoam.
Logo, todos os homens são maus
T. Maior: maus; T.Menor: todos os homens.
3
O termo médio tem que estar distribuído (em toda a extensão)pelo menos uma vez (universalmente).
A tâmara é um fruto
A laranja é um fruto
Logo, a tâmara é uma laranja.
T. Médio: fruto.
4
O termo médio não deve entrar na conclusão
Tâmara é grande
Tâmara é faladora
Portanto, a Tâmara é uma grande faladora.
T. Médio: Tâmara
Regras das Proposições
Exemplos Inválidos
5
Premissas afirmativas pedem uma conclusão afirmativa
Insultar é um acto indigno
Os actos indignos são condenáveis
Logo, insultar não é condenável.
6
De duas premissas negativas nada se pode concluir
Nenhum homem é imortal
Os pássaros não são homens
Portanto, os pássaros são imortais.
7
A conclusão segue a parte mais fraca
Todos os leões são mamíferos
Alguns animais são leões
Portanto, todos os animais são mamíferos.
8
De duas premissas particulares nada se pode concluir.
Alguns alunos são preguiçosos
Alguns alunos são estudiosos
Portanto, alguns estudiosos são preguiçosos.